Brenda Cysneiros

Vou comer um doce, contar todo o meu dia e ligar para meu amor, só para lembra-lo de como a gente se ama e como eu o amo mais ainda. 
Sei que já está tarde mas irei passar ainda hoje algumas coisas a limpo, amanhã esperarei acordar disposta para sorrir por mais um dia, mas antes que isso aconteça quero sonhar com milhões de coisas, como cair de um penhasco e por necessidade aprender a voar, dançar vestida de palhaço e passar a mão em um girafa. 
Mas que quando eu acordar, eu irei virar para o outro lado da cama e fazer o que sempre faço quando acordo, passarei muitos minutos pensando nele, minha imaginação tão usada me fará sonhar acordada, porque dormindo não basta, que graça tem sonhar inconsciente, o bom mesmo é flutuar sabendo que está com os pés no chão, imaginar chuva de chocolate mesmo estando o maior Sol. Me levanto, como o Sucrilhos de todo o dia, uma fruta, tomo um banho para colocar a cara na rua, darei o primeiro bom dia mesmo sem ter acordado direito, depois um sorriso com um olho aberto e quando eu gargalhar pode ter certeza que já estou totalmente consciente dos meus atos. Meio-dia encontro alguém bem especial, compartilho alguns momentos os quais farão minha tarde passar parecendo que minutos e horas não existem, pois é, passarão em um segundo. Chegarei em casa morta de cansada, deitarei na minha cama cheia de ursos me dando impressão que todos eles me amam, colocarei um sorriso de banda no rosto, daqueles com tradução ’ uh, que dia'. Fecharei os olhos e começarei a sonhar novamente, meu despertador irá tocar e começa um dia totalmente diferente.