Brenda Cysneiros

Inúmeras vezes foram a toa o não, mesmo que a toa não foi, várias vezes foi tempo desperdiçado, mas o tempo sabe que desperdiçado não foi. É inevitável parar e não pensar quantas vezes o não foi em vão, porque a toa não foi. Olhar para trás e sorrir, mesmo que derrube algumas lágrimas, foi bonito, é bonito e há de continuar a ser bonito, logo ele que um dia todos pensaram que era tempo perdido, descompromissado, sem futuro e sem jura, mas não houve  motivos para o juramento chegar perto, porque o olhar fala demais, por vezes de menos, porque foi no olhar que se cruzou, no destino que talvez já tivesse traçado, que juraram que nada seria em vão, que nada é em vão, mas em vão não foi mesmo não. Porque foi supetão e imaginação fértil do destino que resolveu nos transformar em um só coração.