Metades opostas.

- Oi.
E ela o ignorou.
- Oi.
E ela novamente ignorou.
Anonimamente ele fala:
- Oi.
E sua curiosidade tão imensa respondeu.
- Oi.

Dali foram horas que se tornam dias, dias que se tornaram semanas e semanas que fizeram ela se apaixonar por ele.
Abraçaram-se, tão inocentemente quanto devasso. E trocaram sorrisos, caricias, olharam-se nos olhos, e novamente se apaixonaram.
Amaram estar um no outro, ser um o outro e querer um ao outro. Queriam cada vez mais, sentiam saudade, sentiam paixão, sentiam que aquilo tudo seria eterno.
Mas acordaram de um sonho, e discutiam, e choravam, e novamente sentiam saudade e nunca se entendiam.
Ela pedia respostas, explicações. Dava uma chance para o amor, mas ele caia no mesmo buraco, ela novamente procurava mais explicações, e dava outra chance ao amor, nunca tivera tantas vírgulas e interrogações.
Mas o tempo os reencontrou, e se abraçavam intensamente, como tinha sido a primeira vez. Ela pedia para que ele não a deixasse e tarde demais.
Ele já tinha partido.
Ela criticava e o chamava de amor.
E ele novamente voltava, com brilhos nos olhos, se abraçavam cada vez mais intensamente, tão forte que parecia um só.
E adivinha o que acontece?
PLOFT, novamente ele parte.
Parte para não voltar, mas foi com brilho nos olhos de ter amado, de ter se apaixonado e encontrado para sempre a sua metade.
E ela fica onde a deixou com um sorriso no rosto, a saudade tomando de conta e dizendo que amou uma vez na vida para nunca mais, por que amar foi único, e não existirá sensação igual, por que se tiver que amar, será mais intenso, ou não será mais amor. 

Um comentário:

Dani disse...

Own, amo sesu textos! ♥