Borboleta e Rocha

Clara, ansiosa e tímida. Eram as definições mais apropriadas para ela que vivia dando desculpas a vida e esclarecendo o seu modo de agir sobre tudo, ou qualquer coisa. Cada piscar de olhos era delicado, delicado como uma borboleta, mas não frágil; até porque a fragilidade habitava dentro dela, mesmo que sempre oculta, era frágil. Andava sem nenhum medo, aquele medo de viver, envelhecer e sofrer; ela desconhecia, mas quando falava em viver ficava muda, envelhecer seus olhos de lágrimas inundavam, em sofrer os pensamentos tomavam conta da sua mente que era de ser ingênua, mas por vezes cheia de malícias, malícias bobas, porém malícia. Deitava em um tapete de flores e adormecia, mas tem tanto para se fazer e o que importa? O melhor era a calmaria, porque quem já havia passado pelo o que ela passou, de tudo de bom um pouco merecia. Jamais deixava abater, porque além de borboleta ela também sabia ser rocha. Era assim... E adormeceu, ninguém sabe onde o sonho a levou, só se sabe que chegou ao lugar que mais sonhava. Onde? Nem eu sei! Além de borboleta e rocha ela era puro mistério.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi linda, estou seguindo de volta tá?! :) Você poderia me recomendar pra alguns de seus blogs? Ia agradecer muito! beijinhos :*