Quando não se tem o que fazer.

Meu final de semana foi bem calmo, melhor dizendo, sem nada para fazer! E todo mundo sabe, quando não estamos fazendo nada um mundo invade nossa cabeça, às vezes nos deixando com uma pulga atrás da orelhas, outras até nos tiram um sorriso de lado meio escondido, alguns que permitem até as lagrimas terem seu papel.

Então foi o que aconteceu comigo, eu estava escutando musica e uma onda do meu passado invadiu minha mente de pessoas que já passaram na minha vida e isso me deixou de certo modo um pouco triste. Tantas lindas, sorridentes, desconfiadas, orgulhosas, fortes, amáveis, de todos os modos. A vida nos permite conhecer cada “jeito de ser”, por isso nos são apresentadas tantas pessoas, e eu senti saudades de muitas delas.

Do abraço, das risadas, daquelas que até insistiam em me chamar de chata.

Perguntei-me como seria meu futuro, quais seriam as próximas pessoas que entrariam na minha vida, o que iria acontecer e um milhão e meio de perguntas.

Mas são perguntas tão “sem” respostas que você insiste em perguntar, mas lembra do tempo, só ele pode responder.

Sou tão teimosa, ainda pergunto por que a vida tirou todos de mim, ou até mesmo porque levou para tão longe, porque alguns já estavam longe e o destino me apresentou sem importar distancia, sabendo que mesmo acostumada com os quilômetros à saudade bateria para vir me visitar, isso às vezes é injusto e dar vontade de gritar – oi vida, você é uma danada de uma chata, viu? –mas me chamariam de louca, me internariam e mesmo assim nenhum deles voltaria.

Você tenta sentir o abraço, e sente. Foi dado com tanto carinho que ainda está guardado, como já disse “se não te tenho, suas linhas e letras me servem um pouco”. Mas daí, fiquei chateada com aquelas que não me deixaram nem uma vogal, ah, isso é triste. Acho que por isso escrevo tanto, nunca poderão me reclamar que não deixei nem uma vírgula.